Nunca é tarde.

Mesmo nos dias em que nos sentimos

Um pouco menos gente,

Temos a sensação de humanismo.

Aquele sentimento de ternura,

Que às vezes nos trás carência,

Que às vezes nos trás alívio.

Saudosos então,

De tudo aquilo que foi deixado de viver,

Vem-nos o remorso de não podermos reaver

Tudo aquilo outra vez.

Paixões que deveríamos ter vivido,

Afetos que deveríamos ter demonstrado,

Carinhos que poderíamos ter recebido ou dado.

Diferentes são as sensações

Que poderia ter experimentado.

Remoer estes sentimentos guardados

Não é a chave para soluções do passado,

Bastante é concentra-se no presente,

E não deixar de viver os momentos mais esperados.

Se nada acontece mesmo como planejamos,

E isso já se faz verossímil em nossas vidas,

Basta concentrarmos no instante

E fazermos do passado uma lição de vida.

Não cometer os mesmos erros,

Usar mais da maturidade.

Ser perseverante com os objetivos,

Tudo isso sem perder a humildade.

Não é querer ser manipulador,

Muito menos querer ser manipulado,

É viver os momentos intensamente,

Pra não correr o risco de novamente se ver frustrado.

Viver mais pela intuição,

Deixar a razão para os momentos

Onde a tomada de decisão tem que ser técnica.

A vida é uma caixa de surpresas e imagine,

O primeiro momento não precisa ser sempre

O último momento.

O primeiro momento pode ser um teste “drive”,

Para sua execução perfeita na próxima oportunidade.

Assim, como nada é pra sempre, nunca é tarde,

Pra sorrir, pra aprender, pra ser feliz, pra amar...

Enfim, nessa rotina de aluno da vida,

O que sempre prevalecerá é o entusiasmo nos olhos,

O sorriso estampado no rosto,

Demonstrando assim a melhor de todas as sensações,

A vitória de ter mais uma vez conquistado o dia.