ESTRELA VESPERTINA


Assim, escrevi naquele dia....

Já está brilhando a estrela vespertina,
com sua luz azul, ténue e tão fina,
como gostaria de ve la aqui bem perto...
Mas está daqui a centenas de anos luzes,
por isso não pode iluminar as cruzes,
que estão espalhadas pelo deserto...

E assim, comecei a poesia...

E continuei a escrever...

Mesmo nas noites de repleta escuridão,
lá está ela, com seu azulado clarão,
como se tivesse coberta por um véu...
Todas as noites, estou aqui para ve la,
noto uma intimidade com essa estrela,
que cheguei a chama la de, esmeralda do céu.

Acho que ela gosta de me ver...

Escrevi, ouvindo uma melodia...

Mas sabe que não me lembra ninguém,
sabe, que não vivo pensando em alguém,
se vivo aqui tão só, e por simples opção.
Digo, que não me lembra nenhuma saudade,
só vejo em voce, uma tão sincera amizade,
por que sempre foi livre meu coração.

Continuei escrevendo a poesia...

Até que minha estrelinha fosse embora,
ternas lembranças, de quando escrevia,
são alguns dos versos, que voce lê agora...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 16/08/2009
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