ABRI MÃO
Abri mão
De guardar os meus segredos
Sob o véu da noite.
Joguei-os fora,
Feito papéis picados ao vento,
Joguei-os ao léu,
Para que não voltassem jamais.
Deixei
Que eles fossem desenrolados à luz do dia.
Abri mão
Das coisas que me incomodavam
Que me franziam o cenho.
A vida
Não me deu a chave das decisões.
Escancarei janelas, demoli barreiras.
Driblei o tempo
E a claridade rompeu
O negrume impenetrável da alma.
Abri mão de tudo!
Até de você, meu amor!
Só não abri mão das andorinhas,
Que nas manhãs de verão,
Em que o sol rompe as cortinas,
Vem, com o seu canto suave e acariciante,
Me roubar dos sonhos...
Que não consegui abrir mão.
Abri mão
De guardar os meus segredos
Sob o véu da noite.
Joguei-os fora,
Feito papéis picados ao vento,
Joguei-os ao léu,
Para que não voltassem jamais.
Deixei
Que eles fossem desenrolados à luz do dia.
Abri mão
Das coisas que me incomodavam
Que me franziam o cenho.
A vida
Não me deu a chave das decisões.
Escancarei janelas, demoli barreiras.
Driblei o tempo
E a claridade rompeu
O negrume impenetrável da alma.
Abri mão de tudo!
Até de você, meu amor!
Só não abri mão das andorinhas,
Que nas manhãs de verão,
Em que o sol rompe as cortinas,
Vem, com o seu canto suave e acariciante,
Me roubar dos sonhos...
Que não consegui abrir mão.