MANHÃ DE SOL
Olhando por entre a árvore de romã
com meu olhar, nas nuvens mergulho,
a tempestade, que chega com a manhã,
trocou o silêncio, por temeroso barulho.
Vem na frente alertando, esse vendaval,
que faz tremer o rancho, com a ventania,
fecho a janela, fico esperando o temporal
que até hoje, nunca me inspirou uma poesia.
Enrolando em meus rasgados cobertores,
fico olhando a lenha, que no fogão crepita,
peço ao vento que não maltrate as flores,
única riqueza, desse assustado eremita.
Passou a chuva, agora posso sair la fora,
choveu granizo, tudo branco como lençol,
fica limpo o céu, o vento já foi embora,
vejo tudo azul, numa linda manhã de sol.
Olhando por entre a árvore de romã
com meu olhar, nas nuvens mergulho,
a tempestade, que chega com a manhã,
trocou o silêncio, por temeroso barulho.
Vem na frente alertando, esse vendaval,
que faz tremer o rancho, com a ventania,
fecho a janela, fico esperando o temporal
que até hoje, nunca me inspirou uma poesia.
Enrolando em meus rasgados cobertores,
fico olhando a lenha, que no fogão crepita,
peço ao vento que não maltrate as flores,
única riqueza, desse assustado eremita.
Passou a chuva, agora posso sair la fora,
choveu granizo, tudo branco como lençol,
fica limpo o céu, o vento já foi embora,
vejo tudo azul, numa linda manhã de sol.