EREMITA DO ACASO
Nas veredas da vida
viajei nas trilhas do acaso.
O acaso não se encontra todo dia.
eremita andarilho errante.
As noites silenciosas se pintavam
no céu pirilampos, misturam-se as estrelas.
Ao longe o encontro do infinito
com a estrada dos raios de luar.
Ao pé dessa estrada
um vulto encoberto por um bulcão.
Haja coração !
A noite se faz fria
cubro-me de desejos.
O céu descubro.
Cerram-se as cortinas.
Ao acaso não vira-se as costas.
Sob o véu turmalinas me iluminam.
Véu e trajes caem por terra.
No desfraldar do dia
o ocaso finalmente com o acaso.
Rs Trigueiros
Rio das Ostras 21 de Julho de 2009 19:11hs