À Felicidade

Se o que sinto agora

É felicidade,

Quero, em trindade,

A expansão da ágora.

Não mais haja povo.

Criem a união e,

Em circunspeção,

Façam o sofrimento virar sovo.

Ah o deleite de todos...

Pudera a utopia,

Não mais uma elegia,

Ser um poema dos outros.

E, dessa forma,

Ainda que em galhofa,

Ver essa sentimentalidade amorfa,

Urgir no universo a ama.

Não a criada: a amada.