A P A I X O N A D A
Um rosto na janela
emoldurada aquarela
Há quem lhe ache sem graça
Ela acha-se bela!
Uma flor nos cabelos
os brincos de argola
dourados,enormes
esbarrando-lhe à gola
Uma rosa na mão
de um vermelho sem par
traz na outra um leque
abanando no ar
E quem passa na rua
dela ganha um aceno
Tem até quem responda
com um gesto obsceno
A môça não se importa
continua acenando
Tudo vira uma festa
Quando se está amando
Um rosto na janela
emoldurada aquarela
Há quem lhe ache sem graça
Ela acha-se bela!
Uma flor nos cabelos
os brincos de argola
dourados,enormes
esbarrando-lhe à gola
Uma rosa na mão
de um vermelho sem par
traz na outra um leque
abanando no ar
E quem passa na rua
dela ganha um aceno
Tem até quem responda
com um gesto obsceno
A môça não se importa
continua acenando
Tudo vira uma festa
Quando se está amando