Tuas bochechas cor-de-cobre

A criança me olha desconfiada, e eu mais criança

Fico sem graça diante de tamanha esta, olhos

Grandes que acariciam o fundo dos meus

E eu nem preciso fazer o mesmo, pois, fundo os dela nem tem

Que eu navego também e os castanhos castos querem

Que eu navegue também

Num instante do tempo que não é contado

Em horas certas, nossas horas não tem

Sessenta minutos, têm problemas diminutos

Como, o que fazer depois de sorrir

Rir mais...

O tempo que num instante volta e num pensamento

Já passou, tempo que passa o tempo que passou

E os mais profundos mares estão agora calmos

Já que sob o verde da noite de quase-luar

De luzes amarelas fora embora

Mas, dentro do teu coração pequeno

Amor ainda mora, e amor é fogo que arde sem se ver

Coisa rápida como as cinzas do nosso presente-passado

Diante dos nossos olhos descompassados

Qual não conseguimos ver

Qual não conseguimos ver

Criança, junta as mãozinhas frágeis e sorri

Suas bochechas cor-de-cobre

Estes pés pequenos e linhas horizonteadas

Esparças...E eu nem sei o que isso significa, mas sei lá,

Sei lá...