A Nascente das Águas
As águas repousam
em nascentes de minas
para depois correrem em riacho.
O riacho que contorna as serras,
que toca com suas águas límpidas
a terra fértil,
criando trilha, traçando desenho,
metáforas das linhas do destino.
Divagam pensamento e imaginação.
E então olhos marejados,
superfície por onde se materializam
as emoções do espírito.
Emotividade.
O infinito toca com maestria
o instrumento da alma,
desperta na efemeridade.
Um corpo sólido
quer fluir em liberdade,
quer se expandir, quer fugir
da multidão urbanóide,
quer voar por brisas suaves
abandonando o neurótico
andar convulsivo das metrópoles.
Farto com a solidez do chão,
perde densidade humana
para fluir em espírito
entre as nuvens rarefeitas,
belas e espaçadas nuvens
cuja imagem desperta
para a sensualidade
que oculta-se na paz
que surge após a satisfação,
na harmonia do prazer realizado.
No fluir dos líquidos divinos,
que desafiam os desertos profanos.
As águas repousam
em nascentes de minas
para depois correrem em riacho.
O riacho que contorna as serras,
que toca com suas águas límpidas
a terra fértil,
criando trilha, traçando desenho,
metáforas das linhas do destino.
Divagam pensamento e imaginação.
E então olhos marejados,
superfície por onde se materializam
as emoções do espírito.
Emotividade.
O infinito toca com maestria
o instrumento da alma,
desperta na efemeridade.
Um corpo sólido
quer fluir em liberdade,
quer se expandir, quer fugir
da multidão urbanóide,
quer voar por brisas suaves
abandonando o neurótico
andar convulsivo das metrópoles.
Farto com a solidez do chão,
perde densidade humana
para fluir em espírito
entre as nuvens rarefeitas,
belas e espaçadas nuvens
cuja imagem desperta
para a sensualidade
que oculta-se na paz
que surge após a satisfação,
na harmonia do prazer realizado.
No fluir dos líquidos divinos,
que desafiam os desertos profanos.