EU, POESIA II





Palavras formosas

Que se espalham

Na toalha branca



E que

Os sonhos brincam

Brincam...



Revoo, entalho

Minha alma

Na lavrada pedra



Na pintura

Na partitura

(versos alados)

do intelecto-pensamento



Soletro as palavras

(frestas azuis)

E as minhas palavras

Em revoadas

Enchem-te

O coração



A porta se abre...

E a rua é pura obra cadente



A poesia...

É o meu instrumento

O meu fermento



Estou faminto, não minto!

devoro

O alfabeto

A metáfora

A conjugação

A sintaxe

A geografia

e não me farto

É assim o meu mundo...



nunca

Descansarei!









Luzilandia(PI)-01-07-09-23:30h




ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 02/07/2009
Código do texto: T1678048
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