ALMA SOBERANA





Infinita

                 Infinitude

Que a alma

Dá para si própria



Espia vagarosamente

O véu das borboletas



E se algo imperceptível chegar

E amedrontar o céu do silêncio!



O próprio êxtase contrairá o fluxo

Da solidez das pedras




Púrpura emoção na página do livro

Onde um anjo mora




No final a alma perceber-se-a soberana

O silencio guardará toda sua soberania!



ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 27/06/2009
Reeditado em 27/06/2009
Código do texto: T1669630
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