Lua de Mel
Dudda/Portela
LUA DE MEL EM GOIÁS
A cidade recebeu-nos preguiçosamente
Com uma chuva a chorar mansamente.
O dia amanheceu engravidado de esperança,
Desnudo de jamais,
Falando de sempre,
Anunciando outras cores no velho Goiás!
Então os olhos choraram,
Os corações se uniram,
Os corpos se enlaçaram, e cantaram a música da vida.
As cores da vida,
A alegria da vida.
Como é bom viver!
Em bela noite a minha amada orou aos céus
Para que esse minuto não passasse,
Para esse tempo estagnar,
Pari passu, amamo-nos!
Ao som de uma música quase sertaneja.
E o luar nos visitou trazendo-nos seu néctar;
A lua se fez claria, dançando nua à nossa volta
e as preces da minha amada voaram diretamente aos ouvidos de Deus
que mandou-nos água em abundância
para lavar todas as mágoas e depois atirá-las ao Rio Vermelho,
e depois entregá-las ao mar.
Coralinamente nos deixamos enlevar pelos sonhos, dançando entre o colonial casario
e a poesia que só existem ali,
feitos de lua e de mel na dourada serra do velho Goiás.
Dudda/Portela
LUA DE MEL EM GOIÁS
A cidade recebeu-nos preguiçosamente
Com uma chuva a chorar mansamente.
O dia amanheceu engravidado de esperança,
Desnudo de jamais,
Falando de sempre,
Anunciando outras cores no velho Goiás!
Então os olhos choraram,
Os corações se uniram,
Os corpos se enlaçaram, e cantaram a música da vida.
As cores da vida,
A alegria da vida.
Como é bom viver!
Em bela noite a minha amada orou aos céus
Para que esse minuto não passasse,
Para esse tempo estagnar,
Pari passu, amamo-nos!
Ao som de uma música quase sertaneja.
E o luar nos visitou trazendo-nos seu néctar;
A lua se fez claria, dançando nua à nossa volta
e as preces da minha amada voaram diretamente aos ouvidos de Deus
que mandou-nos água em abundância
para lavar todas as mágoas e depois atirá-las ao Rio Vermelho,
e depois entregá-las ao mar.
Coralinamente nos deixamos enlevar pelos sonhos, dançando entre o colonial casario
e a poesia que só existem ali,
feitos de lua e de mel na dourada serra do velho Goiás.