Brincando com o Tempo
Avistando a imagem do tempo
como um velho senhor,
um senil guardião
a guardar os grandes mistérios.
Tendo a chave que abre a porta
para a visão do supremo segredo
da evolução do universo.
Para tanto é mister
despojar-se de si,
da própria pequenez,
para ter a grandeza
que integra o todo,
mas este não se revela
de uma única vez.
Somente quem é livre
pode desvendar
o que é imensurável.
Livre do mundo, livre de si..
É descobrir a alma
que habita o próprio corpo.
Mas tamanha liberdade
pode implicar riscos,
pode levar à profunda exaustão.
A aventura de descobrir
exige, antes, paciência,
do que impetuosidade.
Assim, realizada uma etapa,
há que saber o momento de voltar
para o seu ninho corporal,
necessário respeitá-lo.
Reconhecer o espírito
é ganhar força de ser livre.
E não sento prisioneiro do corpo,
saberá ir e vir pelo portal da alma,
que não mais será
a porta da gaiola a ficar fechada,
mas apenas ponte entre dois mundos.
Não sendo necessária a fuga,
pois que sabe passear, diverte-se,
brinca de ir e vir.
E aprendeu que lhe cabe voltar
ao aconchego de sua casa,
mas tendo a certeza
da sua liberdade eterna.
Avistando a imagem do tempo
como um velho senhor,
um senil guardião
a guardar os grandes mistérios.
Tendo a chave que abre a porta
para a visão do supremo segredo
da evolução do universo.
Para tanto é mister
despojar-se de si,
da própria pequenez,
para ter a grandeza
que integra o todo,
mas este não se revela
de uma única vez.
Somente quem é livre
pode desvendar
o que é imensurável.
Livre do mundo, livre de si..
É descobrir a alma
que habita o próprio corpo.
Mas tamanha liberdade
pode implicar riscos,
pode levar à profunda exaustão.
A aventura de descobrir
exige, antes, paciência,
do que impetuosidade.
Assim, realizada uma etapa,
há que saber o momento de voltar
para o seu ninho corporal,
necessário respeitá-lo.
Reconhecer o espírito
é ganhar força de ser livre.
E não sento prisioneiro do corpo,
saberá ir e vir pelo portal da alma,
que não mais será
a porta da gaiola a ficar fechada,
mas apenas ponte entre dois mundos.
Não sendo necessária a fuga,
pois que sabe passear, diverte-se,
brinca de ir e vir.
E aprendeu que lhe cabe voltar
ao aconchego de sua casa,
mas tendo a certeza
da sua liberdade eterna.