QUANDO MEU CORAÇÃO SERENAR

Quando cá no meu velho peito

este pobre coração serenar

e os últimos brilhos nos olhos

esmaecerem escurecendo

como a noite mais negra,

não leves flores ao meu jazigo...

quero o teu sorriso meigo

a acompanhar-me à eternidade

pois as flores murcham

com o passar dos dias,

mas a tua ternura permanece

Para que lágrimas? Logo secam.

Deixa naquele terno espaço

onde o teu coração cadencia

o tamborilar das muitas lembranças

e o contorno das tantas saudades;

essas não perecem nunca...

E ao descer do esquife à terra,

não jogue areia, basta uma

pá cheia de beijos.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 28/05/2009
Código do texto: T1618822
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