GRATIDÃO
Não há palavras!
Elas se tornam obsoletas,
Arcaicas...
Os códigos não verbalizam
E as lágrimas anuviam o olhar,
Indo morrer na voz,
Entalada na garganta,
Congelada no coração.
Entretanto a alma canta,
Balbuciando frases inacabadas.
Agradecido,
O riso, ainda espantado,
Precisa se beliscar,
Confirmar a autoria
De tamanho carinho,
A mim dedicado
Nas telas desta Confraria.
Não mereço!
Guardarei no coração,
O retrato fiel dessa canção,
Desse carinho extrapolado,
Que me banha a alma de afagos,
Que me faz sentir querida,
Acolhida e amada.
Só me resta,
Ajoelhada agradecer,
E dizer emocionada:
MUITO OBRIGADA!