GRATIDÃO

Não há palavras!

Elas se tornam obsoletas,

Arcaicas...

Os códigos não verbalizam

E as lágrimas anuviam o olhar,

Indo morrer na voz,

Entalada na garganta,

Congelada no coração.

Entretanto a alma canta,

Balbuciando frases inacabadas.

Agradecido,

O riso, ainda espantado,

Precisa se beliscar,

Confirmar a autoria

De tamanho carinho,

A mim dedicado

Nas telas desta Confraria.

Não mereço!

Guardarei no coração,

O retrato fiel dessa canção,

Desse carinho extrapolado,

Que me banha a alma de afagos,

Que me faz sentir querida,

Acolhida e amada.

Só me resta,

Ajoelhada agradecer,

E dizer emocionada:

MUITO OBRIGADA!

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 22/05/2009
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