POEMA DA LÍNGUA







“A língua banha a pele nua/

enfrenta caminhos cabeludos/

a língua em silêncio/ beija a boca da lua/

ao céu do meio dia/ Devora os olhos/

que na carne perpetua/ à noite não se limita/

em decifrar as estrelas/ na cama se insinua/

indiscreta voyeur /que peregrina a pátria tua”.


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 16/05/2009
Reeditado em 16/05/2009
Código do texto: T1597067
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