CIDADE ABERTA




E a cidade se abre...
e respira toda minha essência.

A cada instante:

noites – vogais – lençóis brejenses...
Letras vultosas feito serpentes
desfilam nas areias
das praias niteroienses.


Palavras frequentes e elegantes.
Paixão, amor crescente...
Amantes prontos para namorar.
Vozes colhidas nas folhas verdejantes!
Percorrer por todas as avenidas,
andar a sorrir e conjugar o verbo amar...



E a cidade é isso: Conhecimento!
Pessoas que se enxergam
nas luas crescentes.
E juntam os corações ardentes.
 
E a cidade é assim:
Andar pela cidade e fazer amizade,
enquanto o tempo e o vento
não localizam
o esquecimento!

 
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 04/03/2009
Reeditado em 12/08/2018
Código do texto: T1468336
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