Imoralidade...

Para mim este treco aí

Da tal maldita da imoralidade...

É pura frescura de mediocridade

Falta de visão e sutil naturalidade

É alguém que desistiu de si mesmo...

Aí se tornou um ensandecido moralista

Deixou de ser simples puro e pleno otimista

E vive agora com medo do simples escuro

Não sabe nem estufar o seu próprio peito

Teme aos seus complexos e defeitos

E não aposta no seu taco com jeito

Ah! Se te acharem assim tão ridículo...

Não liga... E solta bem alto o teu grito

Há sempre alguém por aí no circuito

Que sente e vibra no mesmo intuito

E ademais nada é demais meu rapaz

Quando se ama e se solta os seus ais

Nem o ciúme ou a inveja é capaz

De valer mais que uma gelada cerveja

Brindemos então a tua natural esperteza

Sim tu és a bela espécie da natureza

Que nos alegra e só traz a beleza

Porque o imoral é só um mero equivocado

Que nunca passou de um pobre coitado

Você sim! É a alegria do povo da praça

Contigo... Vingo e sinto a força da graça

E como é a festa da farra... Tome-lhe cachaça!

Colombina e Pierrô estão no maior amasso

Venha cá e me dá também um beijo e um abraço!

FELIZ CARNAVAL! Solte a tua alegria e o cansaço...

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 20/02/2009
Reeditado em 20/02/2009
Código do texto: T1448627