PELA FRESTA DA JANELA








Lá vem o sol...
Com gosto de planura
Iluminando arrebatando
O ninho dos passarinhos
Como é verde o seu verbo!
Taça de cristal – peixes no aquário
O lápis, reticências (...) luz acesa
O colibri busca a noite que se esconde de ti
Da minha geografia, da minha alucinação erótica
Lá vem o sol...
Com gosto de hemisfério
Posso vê-lo pela fresta da janela
A banda, a vida no vaso celestial
O horizonte plangente, o dorso do
Leão que se faz gente
Lá vem o sol!...

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 18/02/2009
Reeditado em 18/02/2009
Código do texto: T1445208
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