PEQUENINO

PEQUENINO

Encilhar o cavalo,

Depois doma-lo...

Correr entre milhares de árvores antigas,

Procuro encontrar o antigo fantasma...

Não acho colegas, nem amigos, nem amigas.

Só ele me plasma...

Muita coragem,

À noite, à tarde, de manhã bem cedo...

Tanta bravura,

Tanta loucura.

Mas morto de medo...

Ao chegar ao destino,

Vejo-me ainda menino...

Cadê o futuro,

Onde estou a ir?...

Pela frente só vejo o muro,

Cadê o meu porvir?...

De tanto me interrogar então,

Desço depressa do alazão...

Apeio da coragem,

Monto o meu medo.

Nem ainda é noite, nem tarde, é cedo...

Desencilho o cavalo,

Sumiu até a ferradura.

Não vou mais monta-lo,

Não sou caubói,

Não tenho essa estrutura...

Nada de ser herói,

Nada de coragem.

Sou menino,

Nada de porvir,

É bem melhor o destino,

Continuar para sempre pequeno.

...É tão bom ser para sempre pequenino...

- Adeus porvir...

Goiânia, 09 de MARÇO de 2011.

PEQUENINO

Encilhar o cavalo,

Depois doma-lo...

Correr entre milhares de árvores antigas,

Procuro encontrar o antigo fantasma...

Não acho colegas, nem amigos, nem amigas.

Só ele me plasma...

Muita coragem,

À noite, à tarde, de manhã bem cedo...

Tanta bravura,

Tanta loucura.

Mas morto de medo...

Ao chegar ao destino,

Vejo-me ainda menino...

Cadê o futuro,

Onde estou a ir?...

Pela frente só vejo o muro,

Cadê o meu porvir?...

De tanto me interrogar então,

Desço depressa do alazão...

Apeio da coragem,

Monto o meu medo.

Nem ainda é noite, nem tarde, é cedo...

Desencilho o cavalo,

Sumiu até a ferradura.

Não vou mais monta-lo,

Não sou caubói,

Não tenho essa estrutura...

Nada de ser herói,

Nada de coragem.

Sou menino,

Nada de porvir,

É bem melhor o destino,

Continuar para sempre pequeno.

...É tão bom ser para sempre pequenino...

- Adeus porvir...

Goiânia, 09 de MARÇO de 2011.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 18/02/2009
Reeditado em 09/03/2011
Código do texto: T1444962
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