POEMA PARA NÓS DOIS







Mesmo que a luz
Não seja o chão
Da razão, não mesmo
Saberei controlar as
Emoções, o pavor o ódio
O caminho compõe um estribilho de
Bálsamo de sonhos e satélites
A casa não está sozinha... as paredes... a cozinha...
O amor arde aqui na sagrada terra
O cotidiano me grita, aflito alço vôos em busca
Dos teus passos, suave gosto, cheiro de mato – de fato
As palavras me dizem – no ato
O meu soneto não esconde a verdade – não troca a
Maneira de amar, de sonhar
Entra então o verão, e não consigo fazer as palavras
Pararem de ter ilusões – mundo insano - proclamo
Sou unha, fogo de dragão, corpo de Gaia
E bebo o teu cansaço, quando te estendo a mão
Nem o mundo, tudo que passo, tudo que sinto
Aqui nos meus sentidos é o mais profundo amor
Amor bomba, não bomba atômica, atônita
O amor maior que todas as poesias
E na madrugada nenhum poema morrerá
Sem antes mesmo que me ouvir!


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 17/02/2009
Código do texto: T1443379
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