O JARDIM DE FRIDA
 





 
Nada me atrai mais
Que este tom do mosaico
Que reveste as colinas da alma
Dos autos didatas
Dos fabricantes de pães
Percebi que minhas mãos
Ficam sem palavras
O sangue pulsa nas artérias
São seis e trinta e o trem apita
Ele precisa partir para longe
Levando este hóspede secreto
Que habita dentro de mim
Preciso de ar puro
Pois meus rios estão fragmentados
Meu olhar busca Monalisa de Da Vince
Ando descalço no jardim de Frida Kahlo
Ouço as palavras de Dalai Lama
E a bíblia cristã repica um som
De rosa púrpura!
 

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 14/02/2009
Reeditado em 14/02/2009
Código do texto: T1438558
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