PALAVRAS ALADAS
 
 



 
Quando cheguei aqui
Não havia essa cadeira
Nem essa toalha de cetim
O sol brilhava na face enrugada de
Madre Tereza de Calcutá
O meu sonho era ser borboleta
E soletrar as palavras adocicadas
Dos andarilhos colibris
Mas havia um respingo
Na cômoda da minha alcova
E no reverso o plasma da tua
Composição genética me sorriu
Colhi uma flor do céu
Que habita em mim
E o meu coração alado partiu!
 

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 14/02/2009
Reeditado em 14/02/2009
Código do texto: T1438538
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