RECONHEÇO





Reconheço que
Aprendi a emergir
Das ondas que
Insistem em salgar-me
Confesso que do mar
Nada sei...
A não ser nadar,
Engoli sua fúria
E esperá-lo a morrer na praia,
Trago em meu turbante
Guizo, flauta, um jardim ancestral
Forças que ganhei
Da natureza,
Uma cidade acende-se em mim,
Para alcançar a eternidade
Há muitas léguas,
Não posso ficar aqui parado.


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 10/02/2009
Reeditado em 10/02/2009
Código do texto: T1431303
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