https://www.youtube.com/watch?v=AgWCxYSFC4k
PARTE DE UM DIÁRIO
TANINHA.
QUEM NÃO TEM ASAS PARA VOAR
E ALTO QUER SUBIR.
HÁ DE SE CUIDAR
PELO TOMBO IRÁ LEVAR.
Foi uma vez que um delito de esquina
levou-me ao coração de uma menina,
de corpo esquio bela e franzina.
Realmente o meu primeiro amor.
Tudo aconteceu tão de repente
foi como o desabrochar de uma flor
ao bote de uma serpente.
A flor e o seu perfume conquistou,
este coração que a serpente picou.
Seu doce veneno era o caminhar
que me fascinava, e a minha mente
obrigava passo a passo
com olhar acompanhar
Olhar não tira pedaço !
Como era lindo aquele olhar,
e porque também do sorriso não falar.
Aos trezes anos ainda menina
seu corpo ainda por ser formar.
Por baixo da blusa na chuva
seus seios pareciam duas uvas.
Seus longos cabelos castanhos
sempre bem tratados e penteados
quase alcançavam a cintura,
tornando-a a mais bela criatura,
que por certo Deus até então criara.
Naquele jeito meiguinho
uma das formas
de a todos distribuir carinho,
com sua voz tão doce cativava.
Eu ainda penso,
o que foi aquele amor intenso,
e o que aconteceu ao meu coração .
Daquele ainda sopro de menino.
Não resistiu a intensidade daquele amor,
seus sonhos lá em cima ao repicar do sino,
o amor em paixão, em ressonância desabou.
Uma paixão, um ciúme doentio foi a que levou.
Um horizonte infeliz, seria resultado desta união.
Mas se ele amava,
porque faze-la infeliz !
Num ato de lucidez,
renunciar foi ele o que fez.
Agora duas estradas ,dois caminhos.
Se retos, também encruzilhadas.
Casamos !!!
Cada um procurou o que achava ser o de melhor.
Mas por ironia do destino,
ao lado da minha casa, casada foi morar.
Lagoinha e Amendoeiras seus lares.
Saia eu para o seu trabalho,
e por Amendoeiras era obrigado a passar.
E quem lá estava na janela ?
Pois é !
Meu olhar não conseguia disfarçar ao por lá passar.
As vezes ao ver-me esboçava um sorriso
e um gesto com as mãos de adeus.
O sol nascendo, de amarelo se pintava meu sorriso.
Por anos e anos seguia -lhe nas sombras os seus passos.
Sabia estado, cidade rua número e telefone.
Sabia até os novos nomes, devido a viuvez.
Como ainda o sei.
Quem diria que ainda hoje eu a relembrar,
tudo vira poesia.
O tempo passou,
pertinho do céu estamos nós.
Você em Nova Friburgo,
eu até então em Resende.
Agora esse garotinho
vê na estrada Serra Mar....
Mas com certeza só no céu
iremos de fato nos encontrar.
Seus pais , e os meus
lá estão há muito a nos esperar.
Até breve para aquela que um dia
foi o maior amor de um menino
que agora só espera o bater do sino..
Rs t....
Rio das Ostras 29 de Janeiro de 2009 19:42 hs
Mãe de 19 de março , Pai de 1 de abril.
que afirmo não ser mentira.
Mãe de 08 de Setembro e pai de 30 de Outubrio
Tudo confirmaria , que isto também é poesia.
Apenas passando o tempo . Estou sem inspiração .
PARTE DE UM DIÁRIO
TANINHA.
QUEM NÃO TEM ASAS PARA VOAR
E ALTO QUER SUBIR.
HÁ DE SE CUIDAR
PELO TOMBO IRÁ LEVAR.
Foi uma vez que um delito de esquina
levou-me ao coração de uma menina,
de corpo esquio bela e franzina.
Realmente o meu primeiro amor.
Tudo aconteceu tão de repente
foi como o desabrochar de uma flor
ao bote de uma serpente.
A flor e o seu perfume conquistou,
este coração que a serpente picou.
Seu doce veneno era o caminhar
que me fascinava, e a minha mente
obrigava passo a passo
com olhar acompanhar
Olhar não tira pedaço !
Como era lindo aquele olhar,
e porque também do sorriso não falar.
Aos trezes anos ainda menina
seu corpo ainda por ser formar.
Por baixo da blusa na chuva
seus seios pareciam duas uvas.
Seus longos cabelos castanhos
sempre bem tratados e penteados
quase alcançavam a cintura,
tornando-a a mais bela criatura,
que por certo Deus até então criara.
Naquele jeito meiguinho
uma das formas
de a todos distribuir carinho,
com sua voz tão doce cativava.
Eu ainda penso,
o que foi aquele amor intenso,
e o que aconteceu ao meu coração .
Daquele ainda sopro de menino.
Não resistiu a intensidade daquele amor,
seus sonhos lá em cima ao repicar do sino,
o amor em paixão, em ressonância desabou.
Uma paixão, um ciúme doentio foi a que levou.
Um horizonte infeliz, seria resultado desta união.
Mas se ele amava,
porque faze-la infeliz !
Num ato de lucidez,
renunciar foi ele o que fez.
Agora duas estradas ,dois caminhos.
Se retos, também encruzilhadas.
Casamos !!!
Cada um procurou o que achava ser o de melhor.
Mas por ironia do destino,
ao lado da minha casa, casada foi morar.
Lagoinha e Amendoeiras seus lares.
Saia eu para o seu trabalho,
e por Amendoeiras era obrigado a passar.
E quem lá estava na janela ?
Pois é !
Meu olhar não conseguia disfarçar ao por lá passar.
As vezes ao ver-me esboçava um sorriso
e um gesto com as mãos de adeus.
O sol nascendo, de amarelo se pintava meu sorriso.
Por anos e anos seguia -lhe nas sombras os seus passos.
Sabia estado, cidade rua número e telefone.
Sabia até os novos nomes, devido a viuvez.
Como ainda o sei.
Quem diria que ainda hoje eu a relembrar,
tudo vira poesia.
O tempo passou,
pertinho do céu estamos nós.
Você em Nova Friburgo,
eu até então em Resende.
Agora esse garotinho
vê na estrada Serra Mar....
Mas com certeza só no céu
iremos de fato nos encontrar.
Seus pais , e os meus
lá estão há muito a nos esperar.
Até breve para aquela que um dia
foi o maior amor de um menino
que agora só espera o bater do sino..
Rs t....
Rio das Ostras 29 de Janeiro de 2009 19:42 hs
Mãe de 19 de março , Pai de 1 de abril.
que afirmo não ser mentira.
Mãe de 08 de Setembro e pai de 30 de Outubrio
Tudo confirmaria , que isto também é poesia.
Apenas passando o tempo . Estou sem inspiração .