A PRIMEIRA VEZ
Naquela tarde a ansiedade me fez cativa
* Hoje , aquela cativa me tem cativo
as cartas na mesa não foram embaralhadas
e tudo ficou parecendo cartas marcadas.
Todos os sentidos se confundiram
A emoção me cobriu dos pés a cabeça
Como um rubro e brilhante véu.
O coração disparado como cavalo veloz
Num campo liberto de sua cela.
* Por incrível que pareça , esta mesma cena
mesmo distante passou-me pela cabeça.
O meu quase parou quando o teu disparou.
Foi então que reparei o meu pangaré ,
querendo subir a ladeira de Ré,
mesmo estando numa cela.
Minhas mãos nem sabiam o que tocar
Perderam o tato estavam trêmulas
Porém paralisadas diante de tudo aquilo
* Cheguei no momento exato
aproximei-me com tato.
estava tão desprotegida
que meu coração ao teu guarida.
A boca como deserto com sol a pino
Pedia por uma gota de seu beijo
Que por motivo alheio a nossa vontade
Não deixou que eu viesse a desfrutar
* Sol a pino
e eu a perder o tino
miragem ou sacanagem .
Desculpem-me por palavra tão xula.
mas os dois no mesmo oasis
morrendo da mesma vontade
Saciando-se em pensamentos,
matando a sede dos desejos,
e nem um beijo.
Assim você longe no anonimato
Fez-se presença criança em meu peito
Qual criança também eu me tornei.
* De anonimato meu retrato,
menino traquino .
Por deveras travesso ,
e nem tudo que dizes obedeço
Veio bulir com coração da menina.
Antes sapeca que não mais brinca com boneca,
mas que faz do meu coração peteca..
E o espeto ?
Barbecue..... está assando
Aos olhos lagrimas em cascatas
Procuravam enxergá-lo em tudo
Cada detalhe, sabor e perfume
Era você inteiro em cada carinho
Um sorriso radiante com as lágrimas
* Eu sou mesmo assim.
Sou meio transparente , para que possa ver-me por inteiro.
Sou tua esperança , sou o verde vivo do teu jardim,
e os mesmo perfumes encontras lá encontras tu em mim.
Misturavam-se, e tomavam conta de mim
Parecia loucura, sonho nem sei ao certo
Senti-me longe do chão perto demais
Do que chamam paraíso, levitei.
* De graças foi essa semana.
O brilho do teu olhar de turmalinas
enfeitam a bonequinha de porcelana,
que para ao Paraíso voltar,
só faltará Santa Luzia fechar os olhos,
e lhe fazer de asas para voar.
Queria tê-lo feito em seus braços
Fui a sua busca, mas só sua voz encontrei
Provei de todas as emoções de uma só vez.
Ainda hoje, ao lembrar minha alma se eleva
Choro com sorriso mais lindo que me causou
Perco-me em suspiros querendo tudo de novo
Sonho acordada todos os dias com aquela tarde
E sei que não só minha, mas foi também a sua
Primeira vez.
* Os sonhos e quimeras encontramos nesta primavera.
Se Deus me deu o dom da pressa a ti da espera.
Os dias de felicidade se multiplicam por cinco ou dez.
O amor é lindo e o choro também que advém deste sorriso.
Precisas te cuidar em relação aos doces suspiros,
sei que faz bem ao fígado, mas o coração pode surtar.
Se andavas dormindo mesmo acordada
chegou a hora de levantar.
Se andavas tu meio azeda....
Isto agora tanto faz
O que poderei dizer
é que . Eu quero é mais !
E sempre será com o gostinho da primeira vez.
Rabisco, Poesia Quemorde Quelate
Todos preciosos valendo mais que Diamante.
E não desejo pensar o sendo última vez.
Flor de Laranjeira 22 de janeiro de 2009 14:00
Rs t.... 23 de janeiro de 2009 03 :21 The end
io das Ostras
AGRADEÇO A FLOR DE LARANJEIRA PELA INSPIRAÇÃO QUE ME PROPORCIONOU UM RABISCO EM FORMA DE RESPOSTA.
UM BOM DIA E DESCULPE A OUSADIA.