Poesia, minha amiga!
A vida é contentamento,
Um formoso rebento.
Que encanta até o sedento.
A poesia é a minha luz,
Que indica um caminho.
Quando o mal seduz.
Não mergulho num ninho,
Mas sinto o espinho,
Apontar-me se sigo.
Poesia és minha vida,
Numa sequela sem ida.
A adivinha persegue-me.
O momento da verdade,
Indica-me a seriedade.
Numa via sem vaidade.
Poesia é o sonho andante,
Num flutuar delirante.
Mas um pouco distante.