IMPROPÉRIOS POÉTICOS

Impropérios poéticos

muito tenho lido

de muitos que se dizem culto ,

e que se cultuam do absurdo.

Talvez um dia se confirme

que por fora bela viola.

Homens ou mulheres

por vezes colocados

de forma tão degradante.

Diz ditado que :

Quem parte e reparte

sempre escolhe a melhor parte.

Assim espúrios são os outros.

Uma bravata a gravata ,

rabo de saias todos iguais.

Hoje choram o amor perdido

declarados ou não o que leio

quase sempre das entrelinhas.

De ontem palavras ao vento,

das folhas seca o bicho da seda

de um Haicai quase pornô.

Famintos imploram que cedas.

Poetas que das madrugadas

vidas devassa e por leituras

minhas passa.

Antes como ceia.

Hoje mera cuspideira.

Estrelas ligadas por linhas

imaginárias que me fazem

sol menino, e me permite

rastrear eu , outro vagabundo.

Lua , Lua não gostaria de

chamar-te de Lua.

Tu nunca precisaste de mim

para brilhar ... brilhar.

Tens tu brilho próprio,

correspondido basta-me

apenas o teu olhar.

Iluminado amado sou.

Rs t...

Rio das Ostras 15 de Dezembro de 2008 17 : 00 hs