NUNCA TE AMEI
Hoje eu permito soltar o grito.
Olhar o mar , e observar
crianças com pipas a soltar.
Admirar areias ao vento,
cobertas vivas esculturas
com decorrer do tempo
até a que serve-me de ceia.
Hoje eu permito parar
para ouvir pássaros cantar.
Gaivotas em rasantes
ao som da ondas quebrar
no mar imbicar para pescar.
Hoje eu me permito e não te peço,
decantar-te em prosa e verso.
Sinalizar para o vendedor de mate.
Dei-me por favor um bem geladinho
para matar a sede do meu benzinho.
Hoje eu me permito sem permissão
talvez me apropriar do teu coração,
mas não permito ser chamado de ladrão.
Costumo dizer que:
Nunca erro e dificilmente me engano.
Mas.....
Hoje eu me permito dizer que uma vez errei.
E foi num terrível impulso quando te falei.
NUNCA TE AMEI.
Rs t...
Rio das Ostras 08 de Dezembro de 2008 22:00 hs