Mundo encantado
Nuvens passam...
Onde? Quando? Como? Por quê?
Quem te vê? Não sei.
Na verdade nada sei.
Busco respostas na imensidão.
Da imaginação destreinada
Sem aconchego, vivendo solidão
Com morada num coração.
A vida passa...
O tempo passa...
Até a uva passa!
O que tem isso a ver?
Viajante sem rumo
Deliro majestosamente
No caderno...
Confidente
Que tudo ouve, em silêncio demente.
Entre riscos e rabiscos
Novos mundos de encanto
Galopam num cavalo branco
E na caneta do poeta
A poesia, galopando a imaginação.