Mundo encantado

Nuvens passam...

Onde? Quando? Como? Por quê?

Quem te vê? Não sei.

Na verdade nada sei.

Busco respostas na imensidão.

Da imaginação destreinada

Sem aconchego, vivendo solidão

Com morada num coração.

A vida passa...

O tempo passa...

Até a uva passa!

O que tem isso a ver?

Viajante sem rumo

Deliro majestosamente

No caderno...

Confidente

Que tudo ouve, em silêncio demente.

Entre riscos e rabiscos

Novos mundos de encanto

Galopam num cavalo branco

E na caneta do poeta

A poesia, galopando a imaginação.

Diego Argenta
Enviado por Diego Argenta em 05/12/2008
Código do texto: T1319706
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