Vida às cores e cores à vida

Por que aproximar-me da VERMELHA,
Se é pela ROSA por quem me encanto?
Por que no AZUL esse espanto,
Se ele bem sabe que é a ROSA
A quem amo tanto?
Que não me venha o ROXO
Com os seus ciúmes chochos!

Venho de um longo caminho
Por uma estrada BRANCA,
Devagar, bem lá de trás,
Carregando comigo
Muita ternura e paz,
Que o intrigueiro MARROM,
Ousa tentar perturbar,
Dizendo para me prevenir,
Porque o VERDE pretende
A minha ROSA seduzir.

Há décadas conheço o MARROM
E das suas intrigas
Não tenho temor,
Pois, a ROSA em meus braços,
Disse-me entre beijos e abraços,
Que pertence somente a mim,
O seu grande e sincero amor.

Recordo-me do AMARELO,
Amigo leal e sincero,
Que sempre muito prezei,
Daqueles que se escolhe a dedo
E a quem de mim, muito revelei.

No entanto, a minha própria cor,
Ainda não consegui definir,
Quem sabe pelo grande amor,
Que por todas eu possa sentir?!...


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Jaime Rezende Mariquito
Enviado por Jaime Rezende Mariquito em 22/11/2008
Reeditado em 30/01/2011
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