imagem São Jeronimo no deserto-Bellini
PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR
Eu natureza viva
melodias e sóis
claridade lunar
o osso da mão
do pé
da coluna cervical
Vento que nasce
nos metais
a víscera encaixada
no fundo musical
Eu mundo nu
cratera que se abriga
no olho, no sangue dos
instintos latentes
das águas rasas
saudade e literatura
Eu vendaval
sem preconceitos
andares que te
levam ao centro
da terra
o jazz, o criptograma
o lar dos rebentos
o cristal que acumula
o sêmen inteligente
para o futuro
Eu matéria prima
do ancestral
o pêndulo do chocalho
o olho que observa
o céu cicatrizado
PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR
Eu natureza viva
melodias e sóis
claridade lunar
o osso da mão
do pé
da coluna cervical
Vento que nasce
nos metais
a víscera encaixada
no fundo musical
Eu mundo nu
cratera que se abriga
no olho, no sangue dos
instintos latentes
das águas rasas
saudade e literatura
Eu vendaval
sem preconceitos
andares que te
levam ao centro
da terra
o jazz, o criptograma
o lar dos rebentos
o cristal que acumula
o sêmen inteligente
para o futuro
Eu matéria prima
do ancestral
o pêndulo do chocalho
o olho que observa
o céu cicatrizado