NENHUM VAZIO

Àguas limpas que rodam, sempre na mesma direção,
águas que viajam,em silêncio, pelo leito do rio,
os pequenos ruídos, são músicas para meu coração,
fazem com que não sinto,nesse ermo nunhum vazio.

Sozinho, curtindo a natureza, longe da civilização,
onde me sinto bem, mesmo molhado pelo orvalho,
faço parte dessas águas,sinto com elas a solidão,
é como se fosse, de uma árvore o mesmo galho.

Sinto arrepiar meu corpo, ao senti-la na minha mão,
nesse silêncio,olhando as águas que vão para o mar,
pedir ao tempo que atenda, será um pedido em vão,
olhando ao céu imploro,para essa noite nunca chegar.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 01/11/2008
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