Alegre Adeus!

Amor sonhado não é perdido

É sublime por ser reinventado

Como a lágrima de saudade...

É irmã gêmea da felicidade!

Só as almas puras têm intensidade

E elas juntinhas mostram identidade

Soltas... Demonstram possessividade

Vencida depois pela doçura da verdade

O amor é assim... Cheio de novidades

No lençol da cama em quaisquer idades

Ou seja, no chão duro ou na lama

Quem ama... Ama e não reclama!

O que conta, o que manda é o coração

E voar só faz sentido se for com emoção

Na cumplicidade do espírito com a mente

Porque um sem o outro nos faz dementes

E o que seria dos movimentos sem o vento?

Por isso saboreie bem os teus momentos

Pise firme ou flutue pelos árduos caminhos

Com o olhar fixo e soberano para o horizonte

Onde há sempre um arco-íris ali adiante

E a poeira da estrada é da própria jornada

Como as flores e o rouxinol também o são

Se fores perspicaz verás que o que vai... Vem!

Sejas paciente, generoso com o teu bem

Sim! Siga sempre em frente sem, porém

Não se esqueça que tanto o sal como o sol

Tem a sua serventia e não me leve a mal

Mas o melhor... Às vezes é dizer só adeus

Com a alegria da missão bem cumprida

Que um simples tchau fingido de despedida

Este no fundo é doído e deixa ferida na vida.

Hildebrando Menezes

Nota: Inspirado em “Simplesmente tchau” da poetisa Enise.

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 31/10/2008
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