O VÔO DA FÊNIX
Quando pensares que sou
A própria imagem do abandono;
O deserto inóspito e hostil
Saiba que me transformo em oásis
Suave, sutil...
Que embevece os olhos
Sacia a sede
Energiza o corpo
Enternece a alma
Inspira o coração...
Quando pensares que sou...
Apenas cinzas e escombros
Erga os olhos e veja
O vôo magnífico
Da fênix rediviva
Reluzente sem temer
Desiluões...
Quando conseguires visualizar
A flor de lótus
No lago das águas,
Sujas e podres, compreenderás:
A verdadeira beleza é interior;
A natureza é o sopro vital
Do criador
O desabrochar da flor é o despertar da alma
Que cresceu e evoluiu
Em sintonia
Com o amor.