Vem comigo alegria
De vez em quando
Preciso de flores para colorir meus olhos,
Necessito de sorrisos para caçoar dos meus mimos
De vem em quando
Versejo para meu próprio ego
E poetiso os pensamentos mais íntimos,
De repente,
Sou envolto de um ânimo sem nome
Corriqueiro como fofoca
E inquieto como criança
De repente,
Tudo passa como passado,
Tantos risos se esfiapam
Meus olhos desencantam sem cores de algo,
E cala-me a alma aflita
Que antes tinha felicidade por companhia.
De repente,
Ecoa a breve lembrança
Os versos deixam sua doce infância
E meu íntimo guarda como fotografia
O que poderia ser incessantemente poesia
Não me perco nas quimeras
Porque me acho em alegria
E só de vez em quando,
O entusiasmo não me contagia.