QUANDO PINTA A SOLIDÃO !
às vezes é assim mesmo,
sem razões e sem motivo
o coração entristece!
e todo poeta padece
deste pálido desencanto,
que insiste em calar o canto!
e a gente fica num canto,
sem querer saber de nada,
os olhos no infiníto,
o pensamento na lua!
não sabe se o sol brilha
ou se a brisa beija as flores,
se a estrela cintila,
espalhando luz e cores!
ou se o poste da rua
se espelha nas poças d'água,
ou afoga as suas mágoas
além da curva do vento !
tudo depende de tudo,
nada é independente,
ou autosuficiente,
quando a paixão acende,
ou quando pinta a solidão !
às vezes...é assim mesmo...!
antonio carlos de paula
poeta e compositor
às vezes é assim mesmo,
sem razões e sem motivo
o coração entristece!
e todo poeta padece
deste pálido desencanto,
que insiste em calar o canto!
e a gente fica num canto,
sem querer saber de nada,
os olhos no infiníto,
o pensamento na lua!
não sabe se o sol brilha
ou se a brisa beija as flores,
se a estrela cintila,
espalhando luz e cores!
ou se o poste da rua
se espelha nas poças d'água,
ou afoga as suas mágoas
além da curva do vento !
tudo depende de tudo,
nada é independente,
ou autosuficiente,
quando a paixão acende,
ou quando pinta a solidão !
às vezes...é assim mesmo...!
antonio carlos de paula
poeta e compositor