QUERERIA, MAS NÃO POSSO ANDAR TRISTE...
À Poeta Galega, alegria!
Hoje padeci a mais estranha
das estranhas sensações: Falei,
falamos enquanto comíamos um estranho
rolo primaveral de vegetais...
Senti-me enrolado nele, na primavera dele,
a medrar vegetal
entre as palavras alegres dos amigos
que conversavam e acaso comiam:
E, de improviso, sem o pensarmos,
humanos e vegetal sensível,
brindamos alegres
por um futuro alegre que enxergávamos
sobre os eflúvios das ideias flutuantes
e do licor café ourensano.
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Ao pagarmos e despedirmos,
observei a garrafinha vazia, sim,
mas dançante sobre as brincadeiras
em que as nossas ideias e palavras
se tornaram felizes...