CHUVAS NA MADRUGADA
Essa madrugada estava enluarada.
Cheio de estrelas estava o céu
uma maravilha o novo dia
que precedeu amor e poesia.
Sem nenhuma pressa
em dia as conversa.
Retrospéctos de viagem,
de frente o sol
doce sonhos, não miragem.
Te senti tão desprotegida
intuitivo ombro
da face o repouso.
Meus segredos
meus medos,
seus segredos
assim revelados.
Pedi a Deus proteção
que nesta ocasião
contivesse minha solidão.
O teu não , nunca foi não
na tremula voz
me soava como sim.
Lhe perguntei.
Ontem aí choveu ?
A essa altura
sentia a temperatura.
Você toda molhada
disse não.... nãoooo.
Então porque tão suada ?
Calor ... calor ... calor....
finjo.
Sei ... sei....!
Penso !
Na tua face
o meu lenço
embebedece
o resto vocês
esquecem .
Como gostaria de te-la
agora em meus braços
e sem te-la não sei que faço.
Lembro-me de um beijo
que não foi simples desejo,
descrito por teu olhar,
que o meu soube decifrar,
e traduzidos do Big Bang
do teu coração.
Das noites vazias
o buraco negro da paixão.
Quero contigo no céu contar estrelas,
espero que tenham estrelas para contar.
Desejo que aos teus pés se ponha o Sol.
Que o manto do Arrebol
na cor da vermelha da paixão
seja sempre a nossa direção.
Serão lágrimas lindos rosicler?
Se forem , de ti não mulher,
serão teus olhos aguar.
Rs t...
Rio das Ostras 7 de Setembro de 2008 16:15 hs