VOLTA, POETA, VOLTA

Infeliz tarde que tive a decisão
quando falei que tudo abandonaria,
cheguei a empacotar meu violão
e rasguei, meu caderno de poesia.

No íntimo, alguma coisa dizia que não
não pode parar, so por causa de desavença,
no fundo, tambem ja pedia meu coração
mas ja tinha dado a minha sentença.

Quem agora lançará na noite a canção,
quem vai escrever sobre amor e a melodia?
Por dentro, vai te abater a solidão
quando aparecer na sua mente a fantasia.

Escrever e um dom que esta em sua mão
então não seja com a natureza infiel,
não deixe essa magia rolando pelo chão
escreva sim, fale com as estrelas do céu.

As letras, e a liberdade de sua imaginação
liberte nelas a tristeza que te acompanha,
escreva uma poesia, em forma de oração
mas volte a escrever, poeta da montanha.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 31/08/2008
Reeditado em 05/09/2008
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