VERSOS SEM PORTO

Os caminhos dos meus versos

Não tem porto, nem fixo destino

Mostram-se andarilhos...

Perambulam feito travesso menino.

O chão dos meus versos

São planos e esburacados

Despontam espinhos agudos

E movimenta-se jardim perfumado.

Os meus versos vagueiam

Entram em encruzilhadas...

Pisam estradas retas, às vezes,

Uns são risos outros piadas.

O terreno dos meus versos

São traçados de canetas...

Viajam a terra prometida

E desbravam outros planetas.

As veredas dos meus versos

Tornam-se largas estradas...

Pisadas por pessoas felizes

Tristes, mas nunca amargas.

Todos esses caminhos

Nascem em de uma só direção

São germinados com carinho

Na incubadora do meu coração.

Booom diiia amados recantistas... Um domingo bem azul nordestino pra vocês. Bjos!!!

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 24/08/2008
Código do texto: T1143249
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