VERSOS SEM PORTO
Os caminhos dos meus versos
Não tem porto, nem fixo destino
Mostram-se andarilhos...
Perambulam feito travesso menino.
O chão dos meus versos
São planos e esburacados
Despontam espinhos agudos
E movimenta-se jardim perfumado.
Os meus versos vagueiam
Entram em encruzilhadas...
Pisam estradas retas, às vezes,
Uns são risos outros piadas.
O terreno dos meus versos
São traçados de canetas...
Viajam a terra prometida
E desbravam outros planetas.
As veredas dos meus versos
Tornam-se largas estradas...
Pisadas por pessoas felizes
Tristes, mas nunca amargas.
Todos esses caminhos
Nascem em de uma só direção
São germinados com carinho
Na incubadora do meu coração.
Booom diiia amados recantistas... Um domingo bem azul nordestino pra vocês. Bjos!!!