ÁGUA BRUTA




Está na cara
A caótica força bruta
Que desnuda os mares

Entre lençóis a
Explosão dos corpos
Apaixonados

Mar, mar sem cabelos
Sem barba sem bigode
O sol acaricia a pele
Da morena

Um ancião lendo
Um jornal pára
Olha a vitrine
E segue a caminho
Do mar
Mar, maresia
Mar alto
Suicídio.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 20/08/2008
Código do texto: T1137039
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.