Folguedos e Amores Juvenis
Está vendo aquele prédio,
Que ilustra aquele chão?
Vê as árvores que o rodeiam,
Balançando livres ao vento,
Como se previsse de antemão,
Os próximos acontecimentos?
Na verdade elas têm razão.
Ali, por mestres, livros e amigos,
O mundo dia a dia vem até mim
Mundo de todos os tempos
Trazendo histórias em sua história
Viajando em territórios acidentais
Vagando no domínio da bela magia
Da minha fértil imaginação.
Contemplo daqui os contornos externos
E por mais que eu queira
É impossível afastar tantas vezes
Equações, questões algébricas...
E o desconforto que a gramática traz
Tabela periódica? Nem me fale !!!
Mas entre o Inglês, Português, Espanhol...
Prefiro a campanhia barulhenta
Anunciando o inicio do recreio.
É nesta hora que a escola se desperta
Se enche de vida, sons em harmonia
E numa profusão de pernas, risos e falas
Vejo ali a juventude em pessoa,
Numa rima a completa alegria.
Tantas coisas acontecem em vinte minutos
Que até aquelas frondosas árvores
Parecem querer participar da festa
Da festa da hora do recreio.
Como vôa este pequeno espaço tempo
Parece infinita, mas se torna tão curta
Com o soar da impiedosa campanhia...
e o camando ferrenho das inspetoras.
E as aulas continuam...
Geografia, Ciências, Inglês.....
Tudo volta ao ‘’seu curso normal’’.
Não cessa, nas intensões gerais,
Os projetos do próximo amanhã.