Folguedos e Amores Juvenis

Está vendo aquele prédio,

Que ilustra aquele chão?

Vê as árvores que o rodeiam,

Balançando livres ao vento,

Como se previsse de antemão,

Os próximos acontecimentos?

Na verdade elas têm razão.

Ali, por mestres, livros e amigos,

O mundo dia a dia vem até mim

Mundo de todos os tempos

Trazendo histórias em sua história

Viajando em territórios acidentais

Vagando no domínio da bela magia

Da minha fértil imaginação.

Contemplo daqui os contornos externos

E por mais que eu queira

É impossível afastar tantas vezes

Equações, questões algébricas...

E o desconforto que a gramática traz

Tabela periódica? Nem me fale !!!

Mas entre o Inglês, Português, Espanhol...

Prefiro a campanhia barulhenta

Anunciando o inicio do recreio.

É nesta hora que a escola se desperta

Se enche de vida, sons em harmonia

E numa profusão de pernas, risos e falas

Vejo ali a juventude em pessoa,

Numa rima a completa alegria.

Tantas coisas acontecem em vinte minutos

Que até aquelas frondosas árvores

Parecem querer participar da festa

Da festa da hora do recreio.

Como vôa este pequeno espaço tempo

Parece infinita, mas se torna tão curta

Com o soar da impiedosa campanhia...

e o camando ferrenho das inspetoras.

E as aulas continuam...

Geografia, Ciências, Inglês.....

Tudo volta ao ‘’seu curso normal’’.

Não cessa, nas intensões gerais,

Os projetos do próximo amanhã.

Eny Miranda
Enviado por Eny Miranda em 18/08/2008
Código do texto: T1133417
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