Os meninos do rio do peixe
A chuva banhava o rio seco
lavando a poeira suja da seca,
a estrada se transformava em rio
e o verde luzia nas margens.
Surgiam os meninos em grande escala
como se fossem peixes fora da água,
saltavam da ponte com salvas de palmas
e mergulhavam no rio como se fossem sapos.
As águas barrentas lavavam as saudades
e os meninos e o rio fortemente abraçavam-se,
repetiam-se os saltos mal chegava-se a água
com medo que o rio se transformasse em barro.
Flutuavam em bóias como se fossem barcos
e levados pela correnteza desciam rio abaixo,
chegava-se ao porto da Guanabara
e com saudades do rio repetiam a viagem.
A chuva banhava o rio seco
lavando a poeira suja da seca,
a estrada se transformava em rio
e o verde luzia nas margens.
Surgiam os meninos em grande escala
como se fossem peixes fora da água,
saltavam da ponte com salvas de palmas
e mergulhavam no rio como se fossem sapos.
As águas barrentas lavavam as saudades
e os meninos e o rio fortemente abraçavam-se,
repetiam-se os saltos mal chegava-se a água
com medo que o rio se transformasse em barro.
Flutuavam em bóias como se fossem barcos
e levados pela correnteza desciam rio abaixo,
chegava-se ao porto da Guanabara
e com saudades do rio repetiam a viagem.