A NATUREZA
A natureza convencida
de Jorge Paulo - ilha 2004
a natureza que meu olhar exorta
fica escondida e nem abre a porta
é como um casulo que vive contida
cobrindo sua face de tão convencida
vive fugindo da mão do poeta
vedando seus olhos toda irrequieta
como descrever inspiração divina
como buscar essa luz lá de cima
preciso encontrá-la em todas as formas
dos pés a cabeça, em todas as bordas
e numa suprema definição,
prostar de joelhos, beijar sua mão.
quanta nobreza em sons multicores
vendo as nuvens carregar seus andores
estala no peito bendita emoção
mil violinos tocando a canção
qual uma deusa caminho no espaço
nem sei que faço prá ter seu abraço
nasceu fugidia fazer a sua festa
cantando louvores em sua seresta.
A natureza convencida
de Jorge Paulo - ilha 2004
a natureza que meu olhar exorta
fica escondida e nem abre a porta
é como um casulo que vive contida
cobrindo sua face de tão convencida
vive fugindo da mão do poeta
vedando seus olhos toda irrequieta
como descrever inspiração divina
como buscar essa luz lá de cima
preciso encontrá-la em todas as formas
dos pés a cabeça, em todas as bordas
e numa suprema definição,
prostar de joelhos, beijar sua mão.
quanta nobreza em sons multicores
vendo as nuvens carregar seus andores
estala no peito bendita emoção
mil violinos tocando a canção
qual uma deusa caminho no espaço
nem sei que faço prá ter seu abraço
nasceu fugidia fazer a sua festa
cantando louvores em sua seresta.