o prazer de ser poeta

De verso á verso

o poeta viaja,

debaixo de uma árvore,

numa tarde ensolarada,

ou sentado na sala;

descobre belezas,

perigosas aventuras,

percorre por lugares distantes,

sente emoções difentes,

pisa em marte,

ama e sofre intesamente...

De verso á verso

a poesia me pega de jeito,

me abraça,

me deixa imóvel,

me faz desafiar este mundo fasceiro;

A poesia, ela não come

não tem cama nem colchão,

dorme debaixo do meu travesseiro...

De verso á verso

faz da poesia seu passaporte diário,

para suas viangens entre o tempo e o espaço,

escreve á vontade,

onde e como quiser,

desfruta da felicidade,

mesmo sendo homem,

brinca de ser mulher...

De verso a verso

o que não mais rimava deu sentido perfeito

o que era apenas um rabisco ganhou contexto;

Como é incrivel e natural

o poder da escrita

nas mãos de um homem simples

feito de carne e de memória,

que encontrou nos versos seu abrigo

não teve fava nem glória...

poeta luiz gomes
Enviado por poeta luiz gomes em 06/08/2008
Reeditado em 25/08/2008
Código do texto: T1116354
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