POESIA DO POETA





Noites, noites...
Queimando pestanas
Rodopiando a caneta
Soletrando palavras
Regendo poemas
Nunca, nunca...
Do ofício de poeta
Irei afastar-me
Se jovem eu fui
E não dei ouvidos
Aos tolos, idiotas...
Nada, nada...
Se agora que me brilham
Dois sóis
Tento, tentarei...
Parecer ser a canção
Que enaltece a alma
O peixe que alimenta o verão
Tudo que engendra
Tudo que encanta
A poesia do poeta.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 05/08/2008
Código do texto: T1113741
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