POESIA DO POETA
Noites, noites...
Queimando pestanas
Rodopiando a caneta
Soletrando palavras
Regendo poemas
Nunca, nunca...
Do ofício de poeta
Irei afastar-me
Se jovem eu fui
E não dei ouvidos
Aos tolos, idiotas...
Nada, nada...
Se agora que me brilham
Dois sóis
Tento, tentarei...
Parecer ser a canção
Que enaltece a alma
O peixe que alimenta o verão
Tudo que engendra
Tudo que encanta
A poesia do poeta.
Noites, noites...
Queimando pestanas
Rodopiando a caneta
Soletrando palavras
Regendo poemas
Nunca, nunca...
Do ofício de poeta
Irei afastar-me
Se jovem eu fui
E não dei ouvidos
Aos tolos, idiotas...
Nada, nada...
Se agora que me brilham
Dois sóis
Tento, tentarei...
Parecer ser a canção
Que enaltece a alma
O peixe que alimenta o verão
Tudo que engendra
Tudo que encanta
A poesia do poeta.