INESPERADO

Tornei-me poesia do meu poeta

Desconhecia o escrever

Ignorava sua veia poética...

Em versos me faz enlouquecer.

Gosto de versos bem rimados

Mas os seus não precisam ser

Prefiro bem declamados...

Em meu ouvido, faz-me derreter.

Ao som de sua voz carinhosa

Que me agita sem querer

Elevando-me as alturas

Em ondas de puro prazer.

Ser poesia do meu poeta

O que mais posso querer?

Ser tocada como violão

Dedilhada... sinto-me estremecer.

Vamos versar juntos meu poeta

A vida é presente pra se viver

Ao clarão da lua cheia...

Ou na aurora do alvorecer.

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 29/07/2008
Reeditado em 30/07/2008
Código do texto: T1103530
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