A BONANÇA.
A bonança quando vem, vem assim...
Sal
Ti
Tam
Te.
Vem cheia de graça, sólida, gritante.
E a tempestade?
Não sei, não vi. Apenas a senti...
Sofrendo, sentei e esperei...
Que bela bonança!
Tão cheia de graça.
Dos seus adereços...
Tu és uma garça.
Pois bem, às vezes,
De tudo quanto sofremos,
São pontes de passagem,
Para a serena e inexplicável alegria,
Em tempo que passa. (Áurea Nunes)