A FILHA DA CHUVA

Tão linda e tão ingênua

Não sabia ela como tinha nascido

Perguntou à mãe que respondeu:

Num dia de chuva eu te recolhi na enxurrada...

E todas as vezes que chovia

Corria ela para a chuva

Para ser abraçada

E acariciada por sua mãe...

Tão linda e tão ingênua

Corria pra cima e para baixo

Enquanto a água molhava seu corpo

Escorrendo por suas faces

Como se fosse felicidade derretida...

E a filha da enxurrada

Molhada de lágrimas da chuva

Abençoava a enxurrada

Que do morro descia

Como se renascesse

Em cada um desses momentos...

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 04/07/2008
Reeditado em 06/07/2008
Código do texto: T1064959
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